3 de maio de 2017

Prólogo 2 - Livro Luz da Minha Alma


Este é o segundo prólogo do livro Luz da Minha Alma. Boa Leitura e até a publicação do livro completo.

PRÓLOGO DOIS
         Me chamo Zihn, um dos guardiões da paz em ORR. Meus antepassados vieram de Sirius, constelação evoluída em todos os sentidos. Nasci e fui criado na constelação das Plêiades, voltada para a disseminação de energia em formato de frequências de Luz. Zelamos pela ordem e pela manutenção da Paz.
            Somos muito diferentes dos plêidianos de ORR. A começar por sermos mamíferos e nos comunicarmos pela palavra falada e escrita. Desenvolvi a telepatia por ordem do posto que ocupo, mas confesso que não é fácil e nem tranquilo.
            Venho de uma família tradicional, patriarcal, formada por pai, mãe e mais quatro irmãos, duas fêmeas e dois machos. Temos uma cor de pele distinta, pois somos azuis, em honra genética aos nossos antepassados, que cultuamos e reverenciamos com muito amor e carinho. Criado nesta família, sempre achei estranho, quem habita ORR não ter família, mas faz parte da diversidade do universo.
            Desde cedo desenvolvi as habilidades da caça e da guarda, do rastreio e da camuflagem. Isto acabou por me colocar no lugar que me encontro hoje, chefe de um posto avançado de comando. Porém venho sentindo uma estranha forma de tédio no meu interior. Aqui não acontece nada. Sempre fazemos as mesmas coisas e como metade felino, quero emoção e surpresas.
            No quadrante sobre minha responsabilidade, ouvi falar de um novo Planeta, categoria em construção. Os seres de ORR falavam com muita empolgação dele. Chegando mais tarde em casa, fui pesquisar e descobri que falavam de um lugar que não é muito longe daqui, somente alguns anos-luz, mas como viajamos na frequência dela, a distância não era problema. Não havia muita informação disponível nos nossos arquivos.
            Na manha seguinte, estava de folga, fui pesquisar na biblioteca de ORR e descobri coisas muito interessantes. O lugar era fantástico, com muita luz, verde, planícies, florestas, mares, o povo vivia na superfície e ainda não tinham muita evolução tecnológica, mas isto não era problema, pelo menos para mim. A modelagem externa era de mamíferos também, porém 100% humanos. Guardavam muita semelhança com meu povo.
            Distando uma semana em termos humanos, peço uma reunião com meus superiores. A princípio estranham meu pedido, migrar para um Planeta M? Não parecia loucura? Mas como não tinha formado nenhuma família, acreditaram ser um impulso juvenil, mesmo com meus 190 anos, aqui vivemos muito tempo e quando morremos, simplesmente dormimos.
             A briga ia ser em casa. Como falar para o meu pai e minha mãe que iria embora? Eu sabia que ninguém iria me acompanhar e que seria minha primeira viagem entre Planetas, como experiência de vida. Já viu uma briga de gatos? Imagina de felinos, mais tipo para leão do que gatinhos. Meu pai ficou literalmente furioso, disse que eu precisava de uma companheira para sossegar, minha mãe rugiu, chorou, implorou, mas eu estava muito certo da minha decisão.
            No dia seguinte, vou para ORR, no lugar em que fazemos este tipo de pedido. Nunca me canso de olhar, um lindo prédio, redondo, de luz liquida, suas paredes parecem que destilam água, sustentado pela força do pensamento, amarelo, do tipo por do sol. Minha fila é imensa, pois muitos tiveram a mesma ideia. Nem todos vão para o  planeta M,  mas vão migrar. Olho para a outra fila e também parece enorme. Os habitantes de ORR de todas as categorias também tiveram a mesma ideia.
            A fila anda rápida e logo chega minha vez. Um híbrido nos atende, pois nem todos se comunicam por telepatia no meu povo, esta é uma habilidade apreendida. Quando chega minha vez, noto a surpresa do híbrido, pois observa meu posto de trabalho declarado, mas também nota que tenho autorização dos meus superiores. Como ele está numa escala hierárquica inferior, não questiona. Simplesmente emite a autorização. Preciso gravá-la no meu DNA, este é meu passaporte.
            Embarcamos em naves intergaláticas para realizarmos nossa migração. Viajamos na velocidade da luz, na sua frequência, afinal fomos nós, plêidianos, que criamos a dobra e a possibilidade de utilizar o hiperespaço. Na plataforma de lançamento, muitas naves aguardam seus ocupantes. Vejo o número da minha e não vejo ninguém para se despedir de mim, isto deve ser a vingança da minha família pela minha atitude. Sei que as atitudes tomadas nos definem e traçam nosso destino. Despeço-me do meu lar, da minha Lua, do meu lugar e embarco. Aqui começa minha história.

2 de maio de 2017

Prologo 1 - Livro Luz da Minha Alma.

Este prólogo faz parte de um livro que escrevi. Em breve nas livrarias. Seu título? Luz da Minha Alma. Foi escrito com base nos Registros Akáshicos dos personagens principais, que assim me permitiram. Aproveite a leitura.

PRÓLOGO UM
         Olho para tela do meu computador, mais um arquivo fechado. Este deu trabalho, havia muitas informações contidas nele, mapas, signos, códigos, trajetórias e mais uma infinidade de informações. Sou tradutora e arquivista de informações: - coleto, organizo e armazeno, em meio energético, tudo o que é solicitado. Onde eu moro e sempre vivi, um Planeta da categoria D, de dados e armazenamento, tudo o que acontece no meu sistema solar fica registrado aqui.
            ORR, nome do lugar da onde venho, é um dos planetas que orbitam o sistema solar das Plêiades. Existem planetas mais conhecidos, mas com outras denominações por vocês. O meu é pequeno, situado do lado esquerdo desta constelação, quase não pode ser observado. Temos uma Lua Azul, que nos acompanha, habitada por seres que nos guardam, seus antepassados vieram da constelação de Sirius, há muitos éons atrás.
            O sentimento de religar, arquivar, recortar e remodelar informações gerou uma vontade latente no meu coração: - o de viver uma história dessas que eu vejo na tela do meu computador. Fui gerada como uma luz, de frequência altíssima, chamada Alma. Minha mônada, formada por anciões de muita luz e conhecimento, pariram nossas almas, direto da Fonte. No lugar da onde venho, não tenho uma família, tão qual encontramos em outros lugares, pois o povo é a família.
            E nesta jornada é que me encontro hoje, o grande dia, aquele em que irei solicitar uma migração, a primeira da minha Alma. Temos total livre-arbítrio para realizar qualquer tipo de solicitação, pois somos um Planeta livre em uma Federação Livre. Movimento é a ordem do universo e conosco não é diferente. Sei que meu conhecimento especializado irá momentaneamente fazer falta, afinal sou versada em mais de 10 milhões de caracteres e idiomas estrangeiros, deste sistema e de outros, mas o movimento sempre é respeitado em primeiro lugar.
            Minha escolha não é definitiva, mas sim pode ser comparada como um estágio, onde através de novas experiências, busco avançar na minha evolução. Um Planeta especifico tem chamado minha atenção, de categoria M, ainda em formação e construção, pareceu ser um lugar perfeito para este estágio. Azul, com muito verde e água, parecia adequado para mim. Eu também queria ter minha história arquivada em algum lugar.
            O processo migratório iniciava com a solicitação, encaminhada de forma holográfica para o setor correspondente. Hoje é o dia da entrevista, onde meu destino pode ser definido neste momento. Encaminho-me ao local e de longe vislumbro o prédio de cor amarela, tipo por do sol, formado por paredes de luz translucida, sem materiais correspondentes em outro lugar. Trabalhamos muito bem com a frequência da Luz e todas nossas construções assim o são.
            Vou para o setor das migrações de Alma (nome estranho, mas apropriado). Somos muito organizados, tudo o que fazemos tem um protocolo. Aguardo minha vez, hoje em dia são muitos que querem ir embora, viver experiências como a minha. Observando a minha volta, noto que existe outra fila, a dos híbridos, metade humanos e metade felinos, de cor azul e que moram na nossa Lua. São nossos guardiões. Guerreiros, fortes, tenazes, com ampla força de caráter e magnetismo. São guardiões da paz e da harmonia. Tinham vindo de Sirius, há muitos éons e se estabelecido para a guarda e proteção de quem habitava onde eu estava.
            Mentalmente sou chamada, pois usamos a telepatia como meio principal de comunicação. O ser a minha frente demonstra surpresa inicial com meu pedido. Ele pensa: - um Planeta M? Percebo sua onda de pensamento. Sorrio e penso: - Sim. O que quer em um Planeta em construção? Pergunta ele. Respondo: - aprender. Vislumbro um inicio de sorriso, mais do tipo irônico do que de incentivo. Passo a expor minhas considerações, argumentando, afinal quem trabalha com o que eu faço, sabe se comunicar. Recebo a autorização, que será gravada em frequência de luz em meu DNA.
            Vou partir. Não preciso me despedir de ninguém. Me emociono, pela primeira vez na vida, na perspectiva de buscar uma oportunidade em um Planeta que também é conhecido por ser o caldeirão das emoções. Aqui começa minha história.