30 de março de 2016

Dividas e abundância.


Como você pode gerar mais abundância financeira? Este é um assunto bem atual, não é? Para falarmos disto, vou trabalhar hoje sobre o tema dividas.

Em primeiro lugar, gostaria de explorar com você o que é uma divida e se todas as dividas são iguais, energética e fisicamente falando. Todo o dinheiro que você tem em dívida não é o mesmo. Aquela dívida que você faz para estudar, comprar um imóvel ou até fazer a viagem dos sonhos, não é o que estou considerando aqui. A primeira pergunta que gostaria de te fazer é: - qual a história que você tem com o dinheiro?

Fazendo leituras de registros akáshicos sobre a parte financeira, tem um exercício que eu faço com os clientes. Coloco eles na sua sala de prosperidade, sentados e jogo sacos de dinheiro para os mesmos. O que acontece? Alguns se desviam, outros pegam um pouco e outro pouco não pegam, uns usam uma raquete de tênis para se desviarem do dinheiro. A primeira vista isto pode parecer loucura, mas a forma como você pensa sobre dinheiro e dividas, não é a mesma, sobre como você faz dinheiro e dívidas. 

Aqui, pensar e fazer tem estruturas bem diferenciadas.

Você pode pensar que dinheiro é bom ou ruim, que serve a você, que é um mal necessário, etc. Porém, a habilidade de fazer dinheiro tem a ver em como você se relaciona com a sua energia (do dinheiro e da prosperidade).

Por que as pessoas se endividam? Os motivos são os mais variados: - aprovação dos outros; status; não saberem dizer não; prazer de comprar; pode ser um processo de vitimização, do tipo eu mereço..; pode ser uma negação da forma como você se relaciona com suas questões financeiras; pode ser que você espere que alguém cuide deste item para você; podem ser gastos emocionais, usados para ti acalmar; falta de modelos positivos, ou seja, os motivos são infinitos, porém as possibilidades de fazer a abundância e se livrarem das dívidas também.

A primeira coisa que aprendi é o seguinte: - para quitar dividas (emocionais, carmicas, físicas ou espirituais) você precisa desejar/querer esta quitação. Não da boca para fora, mas do fundo do teu coração. Aí tudo vai se ajustando e a abundância vai se manifestando para você.

Quando eu me via numa situação complicada e aparentemente sem saída, eu fazia hooponopono para a situação. Esta é a forma que você tem de querer, energeticamente falando, quitar uma dívida.O desconforto ia sumindo e quando eu via... saia da tal situação. Também fiz para mim, as leituras de registros akáshicos da área financeira, onde a segunda leitura era sobre dívidas, entendendo e limpando padrões.

Porém, o mais importante, talvez tenha sido que eu aprendi que a energia do dinheiro é semelhante a energia do amor, não aquela energia de ganancia ou paixão, mas sim, aquela em que você o vê (dinheiro) como algo bom e que ajuda a você e seus semelhantes. Lembrando aqui que o conceito de amor, sob o ponto de vista do Criador é bem distanciado do ponto de vista dos homens.

Namastê.

28 de março de 2016

Viva seus sonhos


Qual o limite para você ir em busca dos teus sonhos?

Tenho pensando muito sobre isto nestes tempos difíceis. Sinto que muitos estão vivendo em piloto automático pela vida. Acordam, vão trabalhar, pagam contas, vivem um pouquinho no final de semana ou em um feriado prolongado e....sentem medo de ir atrás dos seus sonhos.

Os medos são os mais variados e muito relacionados com as autolimitações que você se coloca. Será que sou competente? E se eu fizer o que eu sempre sonhei, o que minha família vai pensar disto? Como a sociedade irá lidar comigo? Penso que temos um amplo aprendizado a fazer no que diz respeito ao resgate dos nossos sonhos.

Pare e pense por um momento:

- O que você queria ser quando crescesse? Do que você sentia vocação?
- Porque você está onde você está hoje? O que te levou a chegar neste lugar? Vocação, sonho ou necessidade?
- O que seus pais queriam que você fizesse enquanto adulto? Ganhasse dinheiro ou fosse feliz?

As respostas a estas questões não são simples e nem superficiais, porque a pergunta aqui é: - ate onde você vai em busca do teu sonho?

Existe um palestrante americano chamado Les Brown. A sua biografia é bem interessante, porque ele tinha todas as adversidades da vida para não vencer. Era órfão e negro. Precisou vencer preconceitos internos e externos. Mas aprendeu algo bem importante, que traduzo aqui: - o cemitério é o lugar em que estão todos os sonhos das pessoas, pois ali jazem as músicas não tocadas, as poesias não escritas, os livros guardados numa gaveta em casa como manuscritos, as missões de vida não vividas.

Porém, se você não quer partilhar com o teu túmulo os sonhos não vividos, comece agora. Começar o que? a ir em busca do que realmente te faz feliz, mesmo que não dê rios de dinheiro. A ser quem você sempre sonhou, independente do lugar e da profissão ou até mesmo não ter profissão.  Comece por fazer a diferença na sua vida e na vida do outro. Contabilize os sorrisos dados, os gestos de carinho que fez, a ajuda que deu, o atendimento que fez a diferença, ou seja, veja onde os teus talentos encontram as necessidades do mundo.

Este post foi gerado a partir do webinário da minha mestra Patricia Missakian da última quinta feira. Muita gratidão por você existir e partilhar conosco o teu sonho.
Uma ótima semana para voce.

21 de março de 2016

A ética nas relações

Dois fatos me chamaram a atenção hoje. Um deles aconteceu comigo e outro com uma amiga. Estes fatos fizeram com que eu pensasse na ética das relações e nossa sobrevivência enquanto seres humanos.
Quando tinhamos uma disciplina que abordava a questão da ética, no colégio ou na faculdade, me lembro que muitos reviravam os olhos e pensavam, nossa quanta perda de tempo em discutir estas coisas, que nós seres humanos já sabemos. Mas, será mesmo?

Vou primeiro pensar sobre as relações entre os humanos. De modo geral, vivemos em comunidade e nos encontramos uns com os outros várias vezes. No ônibus, no local de trabalho, em uma praça de alimentação ou restaurante, na faculdade, ou seja, estamos permeados por relações inter pessoais (eu e o outro), durante várias vezes do dia. Como na figura colocada neste post, somos muitas conchinhas de praia. Porém é ai que reside o problema, as conchinhas convivem bem umas com as outras, sem se importarem em se sobressair a custa das relações. Mas e nós humanos? Precisamos passar por cima do outro, seja sendo o primeiro a chegar na sinaleira ou derrubando os outros para aparecer profissionalmente. Se apropriando de iniciativas e ideias alheias, sem nem ao menos, darem o crédito. Julgando comportamentos ou modos de pensar, ser e existir, sem o devido respeito que o  outro merece.

Tenho pensado que nós estamos vivendo com pessoas em vários níveis e estágios de consciência e é nosso dever respeitar a ideia, a criatividade, o esforço, o trabalho do outro. Se não for assim, porque mesmo viemos para este planeta?

Sinceramente está na hora de colocarmos em prática tudo o que pensamos, pois falar das diferenças e não respeitá-las é muito papo cabeça, gente. Ai não peça para nossos governantes serem diferentes, afinal eles moram no mesmo planeta que nós.

Desta forma, encerro hoje este post com um sentimento de pesar por todos aqueles que sofrem algum tipo de assédio, injustiça ou mesmo desrespeito pelo outro. Mas se a paz começa em mim eu simplesmente digo: eu sinto muito pelas memórias que compartilho com você, te peço perdão por unir meu caminho ao teu, te agradeço por ser quem você é e te amo, como um ser único neste universo.

Namastê.

PS.: este post é dedicado a minha linda amiga Cristina.


18 de março de 2016

Eliminando os programas de medo que existem em nós.

Ola, quem nunca sentiu medo? Esta é uma sensação estranha... as vezes vem de um lugar em que não sabemos o que é, por vezes, vem de lugares conhecidos dentro de nós mesmos.
O que é o medo? 
Um sentimento sombrio que nasceu do nosso instinto de sobrevivência. Afinal, viver neste planeta, há mil anos atrás era muito mais desafiador do que hoje. Perigos iminentes, fome, guerras, luta pela sobrevivência, ops, estamos falando de tanto tempo assim?
O que eu tenho sentido é que nós vivemos com medo ultimamente: - medo da política, medo de não termos emprego, medo de fracassarmos, medo de não ser feliz, medo de não estar servindo ao seu propósito, enfim a cesta de medos é muito variada e complexa.
Este sentimento se aloja dentro de nós, as vezes, chega de forma sorrateira e as vezes de forma escandalosa, porém, é inegável que todos nós já sentimos medo em algum momento da nossa existência.
A pergunta que não quer calar aqui é: - como faço para eliminar o medo da minha vida?

Eu, muitos anos atrás, consultei uma senhora que trabalhava com mesa radiônica. Nesta época já me achava hiper/ultra/mega evoluída e quando nesta consulta ela me disse que eu tinha 90% do meu ser tomado pelo medo, eu fiquei muito braba com ela..Como assim? Eu? Medo? Não sei com vocês, mas comigo, preciso ter choques de realidade. Sim 90% de medo. Do quê? De não ter emprego, se ficasse desempregada, de não ser aceita pelos outros da forma como eu sou, de não aceitar que minha vida é perfeita nesta vida, de não conseguir emagrecer, de não ser reconhecida pelos meus pares, de não ter o que comer no dia de amanha e por ai vai.

Para eliminar os meus medos eu comecei um processo bem intenso, que conto abaixo.

14 de março de 2016

Velozes e Furiosos....ultima parte!





" Não, não temos mais tempo! Cada dia levantamos mais cedo e vamos dormir mais tarde, sempre com a sensação de que o dia deveria ser mais extenso ou não soubemos nos organizar direito. Nem o relógio olhamos mais para ver que horas são, mas, isso sim, para verificar "quanto falta". Mario Sergio Cortella.

Este parece ser um assunto tão debatido ultimamente. A velocidade do tempo. Já li alguns estudos que nos dizem que o eixo do planeta Terra mudou e com isto a sensação de corrida e velocidade é decorrente disto. Outros dizem que a tecnologia da informação, que nos mantém conectados 24 horas por dia é a responsável. Ainda outros, que o planeta está passando por um processo de ascensão e com isto a velocidade é algo inevitável.
Independente da justificativa é óbvio que não temos mais tempo! Porém, ainda me lembro de um livro lindo que li no doutorado (Prigogine era o autor) que falava sobre o tempo. Ele, Prigogine, era físico e filósofo e já trazia um conceito absurdamente correto. O tempo não existe!

O que este autor queria dizer com isto? Que o tempo, como conhecemos, é uma invenção humana. Vinda dos tempos de antes da Revolução Industrial, a divisão do trabalho preconizada por Adam Smith e os estudos de Frederic Taylor, no inicio do século 20, o tempo nesta divisão de horas, dias, semanas e anos é algo absurdamente inventado por nós humanos. Para que? Eu penso que com o objetivo de marcarmos algo para gerar uma memória.

Porém, para que memória se não temos tempo de pensar nela? Para que lembrarmos de algo, se não nos permitimos desfrutar de momentos sublimes olhando o pôr do sol (sem pressa) ou de ficar vendo as nuvens no céu? No meu trabalho com registros akáshicos tenho observado que o tempo é contado de modo muito diferente lá. Pelas emoções e energias vividas!

O titulo deste post, nos remete ao filme que já chegou na parte 7... ainda sem um final. Lá ser veloz é sinônimo de sobreviver, de ser competitivo, de ser um ganhador. Porém, a cena final é numa praia e nos remete a uma despedida.

Será que precisamos morrer para entender os sinais do tempo? Será que precisamos sofrer um colapso para compreender que o tempo nada mais é do que uma invenção nossa, da qual nos tornamos escravos?

Mario Sergio Cortella já dizia que não saímos de casa para olharmos as formigas no jardim e sim, saímos sempre com uma agenda com pauta, onde não podemos perder tempo. 

Sem tempo não pensamos em nós mesmos, mas arrumamos tempo para falar e pensar nos outros... tão contraditório. Eu sonho com um mundo em que o tempo é meu aliado e não meu dono, quem sabe na próxima vida eu possa ver este sonho realizado?



7 de março de 2016

Pilulas Milagrosas.





Conversando com algumas pessoas neste final de semana, me dei conta que a doença da moda é Transtorno de Ansiedade... conheço várias pessoas que foram diagnósticas com ela. Como isto acabou me chamando a atenção, resolvi pesquisar sobre o assunto e escrever sobre o assunto.

Buscando alguns conceitos, deparei-me com a questão da ansiedade: falta de tranquilidade, mal estar, aflição, entre outras coisas. Bom, não tenho formação acadêmica para diagnosticar isto, mas já passei por muitos momentos de ansiedade. Quando tinha que tomar uma decisão, quando tinha um grande compromisso financeiro para resolver, quando fiquei grávida, quando precisei reorientar minha carreira, ou seja, todos nós já estivemos neste estado em algum momento da nossa vida.

O que me causa estranheza, algumas vezes, é que as pessoas me dizem:- Eu sou ansioso(a)! Como um estado de identidade pura. Dai fico pensando: - como alguém ao invés de se chamar Felipe ou Juliana, se chama ansiedade?

Quem sabe, quando não para para pensar e respirar. Isto mesmo. Vivemos em um grande mundo louco, onde somos atirados de um lado para o outro, corremos o dia inteiro para dar conta de nossos afazeres, domésticos ou de carreira. Quando temos um momentinho de silêncio, estamos tão esgotados que não conseguimos parar para pensarmos em nós mesmos. Desta forma, recorremos as famosas pílulas mágicas. Um pequeno remédio que tem efeito tranquilizante sobre nós mesmos.

Porém, do que será que temos medo? De olharmos como nós somos e não gostarmos? De entrar no mundo adulto e deixarmos de sermos infantis? De tomar as decisões que já devíamos ter tomado a muito tempo? De dar prioridades na nossa vida?

Pare por um momento e pense no que te faria feliz agora! Qual situação que você tiraria da tua vida? Como você gostaria de ser? De agir?

Meus queridos, tenho aprendido duas coisas importantes:

a) busque ajuda quando precisa, mas não deixe a ajuda servir de bengala pra voce;
b) seja gentil consigo mesmo e abra espaço dentro de si para retirar as camadas velhas que te prendem a esta existência e inove.

Acho que a ansiedade sim me parece ser um mal, o grande mal do século. Mas ela também tem cura. Procure entender o que te prende a velhos sistemas e modelos e se liberte... para você ser e expressar teu real potencial nesta vida.
Uma semana de luz para você!
 


2 de março de 2016

Como ser feliz - parte dois





" Julgamento significa um estado mental estagnado. A mente está muito acostumada a julgar, porque aceitar e estar em processo de crescimento, muitas vezes, é arriscado e desconfortável".

Quem nunca julgou alguém? Quem nunca achou que seu ponto de vista ou de vida estavam mais certos do que o do outro?

O julgamento está tão impregnado na nossa sociedade, que a primeira coisa que fazemos, quando estamos convivendo com o outro é julgá-lo. Eu diria que este é um processo mental muito arriscado para a busca da felicidade, pois o julgamento nos coloca como superiores de alguém.

A história do julgamento da prostituta contada nos evangelhos é muito interessante. Esta história nos revela a nossa pequenez com relação aos dramas do cotidiano. Será que Jesus concordava com a profissão da moça? Acredito que não, mas ao invés de julgá-la, ele ofereceu um novo panorama para todas as pessoas que a arrastaram para uma praça naquela época. Quem não tiver pecados que atire a primeira pedra.

Eu penso que julgar faz com que desloquemos a atenção de nós mesmos para o outro e passamos a observar mais o externo do que o interno, ou seja, fico olhando, analisando e julgando o outro ao invés de pensar sobre mim mesmo.

Porque trago esta pequena reflexão sobre a construção da felicidade pessoal? Porque não conheço nenhuma pessoa que é feliz olhando para fora de si o tempo todo. Julgar está entrelaçado com o comparar, com sair de si mesmo, das suas qualidades, da sua exuberância, para  buscar no outro uma nova referencia para si mesmo.

Quando você está obstinado a provar que a sua verdade é a única, você entra em julgamento e isto faz com que você não esteja na totalidade da vida e sim observando fragmentos deste cotidiano.
Estou aprendendo que ser gentil consigo mesmo e com os outros é um ato de grandeza e de construção da felicidade, afinal " eu vi que a grama do vizinho, que me parecia tão verdinha, era na realidade de plástico".



um grande beijo de luz para você!