2 de março de 2016

Como ser feliz - parte dois





" Julgamento significa um estado mental estagnado. A mente está muito acostumada a julgar, porque aceitar e estar em processo de crescimento, muitas vezes, é arriscado e desconfortável".

Quem nunca julgou alguém? Quem nunca achou que seu ponto de vista ou de vida estavam mais certos do que o do outro?

O julgamento está tão impregnado na nossa sociedade, que a primeira coisa que fazemos, quando estamos convivendo com o outro é julgá-lo. Eu diria que este é um processo mental muito arriscado para a busca da felicidade, pois o julgamento nos coloca como superiores de alguém.

A história do julgamento da prostituta contada nos evangelhos é muito interessante. Esta história nos revela a nossa pequenez com relação aos dramas do cotidiano. Será que Jesus concordava com a profissão da moça? Acredito que não, mas ao invés de julgá-la, ele ofereceu um novo panorama para todas as pessoas que a arrastaram para uma praça naquela época. Quem não tiver pecados que atire a primeira pedra.

Eu penso que julgar faz com que desloquemos a atenção de nós mesmos para o outro e passamos a observar mais o externo do que o interno, ou seja, fico olhando, analisando e julgando o outro ao invés de pensar sobre mim mesmo.

Porque trago esta pequena reflexão sobre a construção da felicidade pessoal? Porque não conheço nenhuma pessoa que é feliz olhando para fora de si o tempo todo. Julgar está entrelaçado com o comparar, com sair de si mesmo, das suas qualidades, da sua exuberância, para  buscar no outro uma nova referencia para si mesmo.

Quando você está obstinado a provar que a sua verdade é a única, você entra em julgamento e isto faz com que você não esteja na totalidade da vida e sim observando fragmentos deste cotidiano.
Estou aprendendo que ser gentil consigo mesmo e com os outros é um ato de grandeza e de construção da felicidade, afinal " eu vi que a grama do vizinho, que me parecia tão verdinha, era na realidade de plástico".



um grande beijo de luz para você!



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