25 de fevereiro de 2016

Como ser feliz - parte um

Felicidade é um conceito muito efêmero para os seres humanos.O que para um pode ser considerado felicidade, para outro pode ser uma desgraça.
Neste post, gostaria de compartilhar um ponto que acredito ser importante para a busca e conquista da felicidade. As Comparações...
Inicio então com uma pequena história:

- Certa vez, um samurai muito belo e competente foi visitar um Mestre. Ao chegar lá, ele constatou que o Mestre era muito mais belo que ele e também admirado pelos outros. Isto surtiu um efeito negativo no samurai, que logo se sentiu inferior ao Mestre. Perguntando ao Mestre, o porque deste sentimento, o mesmo recomendou que ele esperasse até o anoitecer.
Na noite, levou o samurai para admirar a Lua e mostrou duas árvores, uma alta e uma pequena. Ele disse: - olhe estas árvores, o que você vê? O samurai respondeu, uma árvore alta e uma pequena. Continuando a conversa, o Mestre perguntou: Você acha que a árvore pequena alguma vez disse para a mais alta que estava se sentindo inferior? O samurai respondeu que acreditava que não, porque as árvores eram diferentes.  Então o Mestre disse: - desta forma eu não preciso responder mais nada a você.

Se comparar com o outro é algo muito ilógico. Porém eu mesma já fiz isto, muitas vezes. Você acha que o outro é melhor do que você em muitas coisas e fica tomado por um sentimento de inferioridade. Deixe-me contar uma história pessoal. 

Quando estava terminando meu doutorado, eu almejava trabalhar em algum mestrado na universidade no qual estava no momento. Isto não aconteceu... e fez com que eu me sentisse incompetente e inferior, durante muito tempo. Afinal,  no meu ponto de vista todos os meus colegas estavam num programa de pós-graduação como professores e eu não e numa equação simples eu acreditei que o problema era eu. Isto me deixou infeliz, me incapacitou para seguir adiante. 

Fiquei três anos nesta situação de sentimento de inferioridade. Um dia, ao sair da minha confortável posição de vítima, pensei que talvez o problema não fosse eu e sim uma série de conjunturas que não me permitiram ter acesso a um novo patamar de carreira. Passei a aceitar a situação e procurar novas alternativas. Desenvolvi novos projetos, fiz minha formação em coaching, parei de olhar para os outros e passei a olhar para mim. Nisto sai da universidade em que trabalhava e fui para outra, perto da minha casa. Em menos de um ano eu estava no fatídico programa de pós graduação dando aula como professora de mestrado, algo que eu tanto queria no passado.





O que aprendi com esta situação? A aceitar as situações. Também que eu tenho o meu valor e que ele não  nunca vem da comparação que eu fazia de mim mesma com os outros, afinal somos seres diferentes, com histórias muito diversas. Aprendi também a valorizar as minhas competências, o meu potencial, desenvolvendo novas habilidades que talvez na primeira situação (minha universidade anterior) eu não tivesse buscado. 

E o mais importante, aprendi que todos tem um lugar neste mundo maravilhoso, compondo um lindo mosaico de diversidades. Pense o que você está fazendo da sua vida, se comparando com árvores altas e magras (kkk) ou escolhendo ser a árvore que você é, com todas as qualidades que você tem? mas também com as lapidações das limitações que você precisa realizar?

Namastê!

PS a ideia desta post surgiu da uma história repassada por Nara Régis. Muita gratidão querida.

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