25 de setembro de 2017

Por que fazer uma leitura de Taro?


No espaço do Tempo Divino adicionamos um novo trabalho, a leitura de Taro, feito de uma forma terapêutica. Eu mesma já fiz duas tiradas com esta profissional e amei. Confirmou e reafirmou o que tinha visto em Leitura de Registros, além de trazer novas informações para mim. Uma diz respeito ao meu segundo livro, o Taro apontou uma série de tomadas de decisões com relação a história, que está se confirmando de forma muito auspiciosa. Abaixo um texto da nossa taróloga Daisy Guedes, que tem mais de 20 anos de experiência nesta técnica, que também é Coach e Terapeuta Tethahealing.

Ainda hoje se busca a verdadeira origem das cartas de tarô. Mas o certo é que elas estão encantando e chamando a atenção dos homens há mais de 500 anos. Alguns autores atribuem a sua criação ao antigo Egito, outros sugerem que suas cartas têm origem em cultos misteriosos dos mitras e os mais apaixonados acreditam que as primeiras cartas foram pintadas durante a Renascença.

Mas uma certeza podemos ter, suas cartas evocam nossa memória primitiva ligada aos mitos, lendas e ao folclore. Alguns movimentos da Renascença Italiana apontam o homem e seu autoconhecimento, ou o conhecimento de sua alma, como a única possibilidade de poder estabelecer uma ligação com suas próprias origens divinas.
Assim sendo as cartas de tarô que conhecemos hoje são representações influenciadas por tudo e todos, desde pensamentos cabalísticos até lendas da Távola redonda, práticas antigas de magia até o simbolismo rosa-cruz. As cartas foram alteradas de acordo com as crenças e os interesses daqueles que detinham o poder sobre elas.

Atualmente existem duas abordagens das cartas de tarô. A abordagem histórica, factual e concreta e a psicológica, basicamente arquetípica. Na primeira podemos explicar as origens e as primeiras intenções das cartas. Na segunda somos conduzidos a um fascínio eterno, a psique.

A forma como o tarô opera em relação à previsão é uma espécie de espelho da psique. A natureza arquetípica das imagens aciona um reflexo no intérprete que vislumbra uma situação talvez desconhecida em relação ao consulente, revelando coisas que não poderiam ocorrer ou aparecer em outra circunstância racional.

As cartas do tarô são divididas em dois grupos, as 22 denominadas Arcanos Maiores descrevem o momento interior do indivíduo e as possíveis experiências que ele pode encontrar na sua vida no plano externo. Todas as cartas possuem um significado tanto das dimensões positivas quanto as negativas da experiência. 

As outras 56 são denominadas Arcanos Menores e possuem quatro naipes, taça-bastão-espada-pentáculo, descrevem as experiências nas quatro dimensões ou esferas da vida. Os naipes retratam e complementam os 22 Arcanos Maiores.

Carl Jung certa vez escreveu que a vida de uma pessoa é a característica dela própria. Na verdade, as cartas representam apenas a psique humana, suas coisas profundas, sobre as quais muito pouco sabemos, e parecem estar ligadas ao mundo externo por meio de diferentes significados.

O passado, o presente e o futuro expressos em uma carta de tarô tendem a revelar um período de aproximadamente 06 meses. As cartas não podem prever um futuro fixo e determinado, elas descrevem o momento de assuntos específicos ou situações vividas pelo indivíduo que está consultando.

O processo de selecionar algumas poucas cartas do maço, dispô-las e interpretá-las chama-se “jogo”. A situação imediata, suas origens e o provável resultado se projetarão naquela pequena porção do baralho. Existem diversos tipos de jogos, desenvolvidos por diferentes estudiosos do tarô ao longo dos séculos.

Embora todos nós sejamos únicos, com personalidades únicas e um destino igualmente único, as experiências que a vida nos oferece não são tão variadas, pois elas seguem padrões arraigados dentro de nós e que fazem parte do processo da vida dos seres humanos. Estes padrões são acessados e interpretados pelas cartas do tarô ao longo dos séculos chegando aos nossos dias.

O homem de ontem e de hoje deve sempre buscar seu autoconhecimento. E uma das ferramentas para ter acesso a realidade interior é o tarô. Carl Jung foi o primeiro a desvendar o simbolismo do tarô e relacionar estes com conteúdo inconsciente. 

Ao consultar o tarô, buscamos forças intuitivas que permite compreender de que forma elas vêm influenciando nossas ações e qual o melhor modo de agir para integrar estas ações ao nosso consciente. Quanto maior for a sintonia entre nossas ações conscientes e os conteúdos inconscientes de nossa psique mais harmonia, equilíbrio e serenidade estarão presentes em nossa vida.

Tenha mais harmonia, equilíbrio e serenidade... faça uma consulta de Tarô!!


Referências:

Sharman-Burke, Juliet e Greene, Liz. O Tarô Mitológico. Uma nova abordagem para a leitura do Tarô. Editora Siciliano, São Paulo, 1988.

Daisy da Silva Guedes
  


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Ótima semana.

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