No espaço do Tempo Divino adicionamos um novo trabalho, a leitura de Taro, feito de uma forma terapêutica. Eu mesma já fiz duas tiradas com esta profissional e amei. Confirmou e reafirmou o que tinha visto em Leitura de Registros, além de trazer novas informações para mim. Uma diz respeito ao meu segundo livro, o Taro apontou uma série de tomadas de decisões com relação a história, que está se confirmando de forma muito auspiciosa. Abaixo um texto da nossa taróloga Daisy Guedes, que tem mais de 20 anos de experiência nesta técnica, que também é Coach e Terapeuta Tethahealing.
Ainda hoje se busca a
verdadeira origem das cartas de tarô. Mas o certo é que elas estão encantando e
chamando a atenção dos homens há mais de 500 anos. Alguns autores atribuem a
sua criação ao antigo Egito, outros sugerem que suas cartas têm origem em
cultos misteriosos dos mitras e os mais apaixonados acreditam que as primeiras
cartas foram pintadas durante a Renascença.
Mas uma certeza podemos
ter, suas cartas evocam nossa memória primitiva ligada aos mitos, lendas e ao
folclore. Alguns movimentos da Renascença Italiana apontam o homem e seu
autoconhecimento, ou o conhecimento de sua alma, como a única possibilidade de
poder estabelecer uma ligação com suas próprias origens divinas.
Assim sendo as cartas de
tarô que conhecemos hoje são representações influenciadas por tudo e todos,
desde pensamentos cabalísticos até lendas da Távola redonda, práticas antigas
de magia até o simbolismo rosa-cruz. As cartas foram alteradas de acordo com as
crenças e os interesses daqueles que detinham o poder sobre elas.
Atualmente existem duas
abordagens das cartas de tarô. A abordagem histórica, factual e concreta e a psicológica,
basicamente arquetípica. Na primeira podemos explicar as origens e as primeiras
intenções das cartas. Na segunda somos conduzidos a um fascínio eterno, a
psique.
A forma como o tarô opera
em relação à previsão é uma espécie de espelho da psique. A natureza
arquetípica das imagens aciona um reflexo no intérprete que vislumbra uma
situação talvez desconhecida em relação ao consulente, revelando coisas que não
poderiam ocorrer ou aparecer em outra circunstância racional.
As cartas do tarô são
divididas em dois grupos, as 22 denominadas Arcanos Maiores descrevem o momento
interior do indivíduo e as possíveis experiências que ele pode encontrar na sua
vida no plano externo. Todas as cartas possuem um significado tanto das
dimensões positivas quanto as negativas da experiência.
As outras 56 são
denominadas Arcanos Menores e possuem quatro naipes,
taça-bastão-espada-pentáculo, descrevem as experiências nas quatro dimensões ou
esferas da vida. Os naipes retratam e complementam os 22 Arcanos Maiores.
Carl Jung certa vez
escreveu que a vida de uma pessoa é a característica dela própria. Na verdade,
as cartas representam apenas a psique humana, suas coisas profundas, sobre as
quais muito pouco sabemos, e parecem estar ligadas ao mundo externo por meio de
diferentes significados.
O passado, o presente e o
futuro expressos em uma carta de tarô tendem a revelar um período de
aproximadamente 06 meses. As cartas não podem prever um futuro fixo e
determinado, elas descrevem o momento de assuntos específicos ou situações
vividas pelo indivíduo que está consultando.
O processo de selecionar
algumas poucas cartas do maço, dispô-las e interpretá-las chama-se “jogo”. A
situação imediata, suas origens e o provável resultado se projetarão naquela
pequena porção do baralho. Existem diversos tipos de jogos, desenvolvidos por
diferentes estudiosos do tarô ao longo dos séculos.
Embora todos nós sejamos
únicos, com personalidades únicas e um destino igualmente único, as experiências
que a vida nos oferece não são tão variadas, pois elas seguem padrões
arraigados dentro de nós e que fazem parte do processo da vida dos seres
humanos. Estes padrões são acessados e interpretados pelas cartas do tarô ao
longo dos séculos chegando aos nossos dias.
O homem de ontem e de hoje
deve sempre buscar seu autoconhecimento. E uma das ferramentas para ter acesso
a realidade interior é o tarô. Carl Jung foi o primeiro a desvendar o
simbolismo do tarô e relacionar estes com conteúdo inconsciente.
Ao consultar o tarô,
buscamos forças intuitivas que permite compreender de que forma elas vêm
influenciando nossas ações e qual o melhor modo de agir para integrar estas
ações ao nosso consciente. Quanto maior for a sintonia entre nossas ações
conscientes e os conteúdos inconscientes de nossa psique mais harmonia,
equilíbrio e serenidade estarão presentes em nossa vida.
Tenha mais harmonia,
equilíbrio e serenidade... faça uma consulta de Tarô!!
Referências:
O autoconhecimento através do Tarô em http://www.somostodosum.com.br/artigos/oraculos/o-autoconhecimento-atraves-do-taro-1786.html
Sharman-Burke, Juliet e Greene, Liz. O Tarô
Mitológico. Uma nova abordagem para a leitura do Tarô. Editora Siciliano, São
Paulo, 1988.
Daisy da Silva Guedes
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Ótima semana.
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