Pessoas Comuns e Pessoas Diamante

Ontem ouvindo uma palestra sobre carreira... a pessoa trouxe um conceito interessante. Pessoas comuns e pessoas diamantes de Eduardo Tevah. Confesso que fiquei pensando nisto, o quanto as pessoas são comuns ou não e o que as levam a serem diferentes.

Falando um pouco sobre diamantes, eles são revestidos de carvão. Assim, não podemos ver o brilho da pedra, antes de lapidarmos o carvão. Na lapidação, enxergamos a beleza da pedra, demonstrando seu real valor.

Pensando nesta analogia. Todas as pessoas são um diamante em formato inicial de carvão. Nenhum ser humano, já nasceu pronto. Aliás, como diz Mario Cortella " o ser humano nasce não pronto e vai se fazendo". Se, temos o mesmo ponto de inicio, porque alguns se destacam e outros não? Eis ai uma pergunta interessante.

Começamos pensando o que torna uma pessoa comum? Se tomarmos a palavra comum, no sentido literal, podemos até dizer que é um commodity, ou seja, tem a beça por ai. Você vira a cabeça e pronto... lá vai um comum. O que caracteriza uma pessoa que esta nesta tipologia? Ela se economiza, faz o mínimo necessário, não vai além. Na Faculdade é o aluno nota 6,0 (se esta é a nota mínima), no trabalho, faz o que lhe é solicitado, nem mais e nem menos, em casa, se lhe pedem para pôr a mesa, fazem exatamente isto, colocam toalhas, talheres e copos e mais nada. Ou seja, o comum, faz o comum. Leva a vida na velocidade média de 60 km por hora, nem mais e nem menos. Não se arrisca, não vence seus medos, não sai da sua zona de conforto.

E as pessoas diamante? Elas tem sorte, dizem os comuns. Elas tem os melhores trabalhos, as melhores oportunidades, os melhores amigos, os melhores empregos e casamentos. Parece que tudo na vida desta pessoa já está pronto. Porém, tomando a metáfora do diamante para estes tipos de pessoas, poderíamos dizer que elas deixaram-se lapidar pela vida. Não tiveram medo do carvão armazenado dentro si e tomadas de coragem, foram aos poucos, se transformando, entregando diferenciais, sendo únicas e especiais.

Quando você é diamante? Esta é a pergunta que quero te fazer. Eu sou diamante quando dou aula, ministro palestras, escrevo no blog, faço coaching, leitura de registros ou tethahealing com alguém, oriento alunos e pessoas que me pedem conselhos. Mas não sou diamante em tudo, porém, eu coloco meus talentos a serviço do mundo e pretendo ser esta metamorfose ambulante, transformando-me no final em um lindo diamante cor-de-rosa, o mais raro do mundo.

Namastê!

PS este post foi inspirado na palestra de Pauline Meneguzzi. Gratidão.