SOU UMA VÍTIMA... e agora????

Todos nos sentimos como vítima de alguma situação em qualquer tempo da nossa vida. 

O papel de vítima é confortável e quem sabe, faz com que nos sintamos, mais aconchegados no nosso EU. Afinal, eu fui vítima de uma situação.

Vamos pensar o que é  estar nesta situação. Quando acontece algo com você, que no teu ponto de vista, não foi merecido e que gerou sentimentos de mágoa, ressentimento, tristeza, raiva, irritação, etc., faz com que você se sinta como uma vítima.

 Você pensa que o ocorrido foi injusto, que você não merecia, que você faz tudo certo e ainda acontece algo ruim para você. 

Ser vítima te retira do protagonismo da tua vida, pois você dá ao outro ou a uma situação o poder de te atingir tão fundo, mas tão fundo, que faz com que você saia do seu ponto de equilíbrio.

Junto com este processo, aliamos um outro processo que é a queixa. Aliás vitima e queixa são primas bem próximas, que adoram estar juntas. Quando uma aparece, a outra logo se manifesta. E no final, alguns sentem pena de nós, outros se solidarizam e nós nos tornamos o centro das atenções.

Como antídoto deste processo, gostaria de trazer o conceito que Prem Baba tem manifestado nos seus escritos, que é o da Auto Responsabilidade. Este conceito, inverte o papel de vítima para autor, ou seja, eu paro e penso: - o que em mim está gerando esta situação? Se observamos pela Física, os semelhantes se atraem, assim, qual o "gancho" que esta "pegando" nessa situação?

- meus relacionamentos se repetem, qual o gancho?

- sai de um emprego e entro noutro e parece tudo igual, qual o gancho?

- porque estou nesta família? qual o gancho?

- minha situação financeira está sempre crítica, qual o gancho?

- minha saúde não me ajuda, qual o gancho?

- os amigos sempre abusam da minha boa vontade, qual o gancho?

Estas indagações se bem feitas dentro de nós mesmos, vão nos levar a um novo patamar de entendimento. Ninguém é vítima de nada, apenas estamos na situação mais adequada para evoluirmos.

Pense em qual lugar você quer estar... vítima ou autor?

 Namastê!